terça-feira, 28 de setembro de 2010

Basquete oferece alto risco de traumatismo craniano

Durante um treino de basquete no ano passado, Nicole Dehart, de 12 anos, jogava a bola na cesta quando a defesa tentou bloquear o arremesso. As duas jogadoras se chocaram e Nicole caiu de cabeça no chão. "A maneira pela qual ela foi atingida suspendeu seu corpo e ela caiu diretamente com a cabeça", conta a mãe, Christine White, de Pataskala, Ohio. "Nós percebemos imediatamente que era algo sério. Ela estava muito confusa e olhava para as pessoas como se não soubesse quem elas eram."

No hospital, os médicos diagnosticaram uma concussão.

Na verdade, a mãe de Nicole sabia o suficiente para se preocupar com traumatismos --mas quando Nicole jogava futebol, e não basquete. "Eu me preocupava mais com os ossos, já que o piso é duro", disse ela. "Mas o contato físico do basquete é muito parecido com o do futebol."

Na semana passada, a revista médica "Pediatrics" relatou que aproximadamente 375.000 crianças e adolescentes americanos são atendidos em prontos-socorros anualmente por causa de lesões durante jogos de basquete. Notadamente, o número de traumatismos cranianos decorrentes do esporte tem aumentado.

Em 2007, último ano da pesquisa, as lesões na cabeça representavam quatro por cento entre os jovens que praticavam basquete, quase o dobro do que foi relatado nos prontos-socorros em 1997.

Aproximadamente 109.000 crianças e adolescentes americanos foram atendidos com ferimentos na cabeça relacionados ao basquete durante os 11 anos de pesquisa, incluindo cerca de 12.000 em 2007. Os meninos apresentaram mais cortes, fraturas e luxações. Já as meninas machucaram mais a cabeça e os joelhos. Entre os meninos, o percentual de lesões na cabeça duplicou no período. Entre as meninas, ele triplicou.

Apesar de todos os esportes apresentarem riscos de lesões, os dados sobre as lesões provocadas pelo basquete são particularmente importantes devido aos números absolutos envolvidos. O basquete é o esporte mais popular dos Estados Unidos, praticado por milhões de crianças --550.000 meninos e 450.000 meninas-- em cada ano letivo. Assim, os números de lesões que foram colhidos pelos pesquisadores do Hospital Infantil de Columbus, no estado de Ohio, se referem apenas às entradas em prontos-socorros, deixando de fora os milhares de ferimentos tratados em clínicas por treinadores, médicos das famílias e pediatras.

"São muitas as crianças que jogam basquete, de forma organizada ou desorganizada", diz uma autora do estudo, Lara McKenzie, principal investigadora do Centro de Planejamento e Pesquisa de Lesões do Hospital de Columbus. "Nós precisamos educar e informar melhor os treinadores, atletas e pais. A prevenção de lesões cerebrais traumáticas será um grande desafio."

Outro relatório publicado na "Pediatrics" constatou que o basquete foi responsável por mais de 9% das concussões provocadas por esportes nos jovens entre oito e 19 anos de idade, ficando em segundo lugar, atrás somente do futebol americano (22%). O futebol de campo está em terceiro lugar, com 7,7%, seguido pelo hóquei e pelo beisebol, com menos de 4% cada.

Naturalmente, os números do basquete estão superdimensionados por causa da grande quantidade de praticantes. Em termos de risco individual, as taxas de concussão entre jovens de 12 a 17 anos são mais altas no hóquei no gelo (29 em cada 10.000 jogadores), seguido pelo futebol americano (27), futebol de campo (8), basquete (4) e beisebol (3).

Ainda assim, a proporção crescente de traumatismos cranianos é preocupante. McKenzie conta que há várias explicações possíveis. Os dados podem refletir o aumento dos níveis de competitividade nos esportes, bem como crianças que começam a praticar mais cedo.

Além disso, pais e treinadores estão muito mais conscientes dos riscos de lesões na cabeça em todos os esportes e procuram mais tratamento médico. A atenção da mídia para os riscos de concussão em jogadores profissionais e amadores de futebol americano (como uma série de artigos no "The New York Times") elevou o nível da discussão.

Alguns estados americanos já aprovaram ou estão analisando leis destinadas a conter traumatismos nos esportes escolares, como a educação obrigatória para treinadores e a remoção imediata do jogo quando um atleta sofre um ferimento na cabeça.

"Embora não pensemos no basquete como um esporte de contato no verdadeiro sentido da palavra, há muita violência envolvida", afirma Mark Hyman, autor do livro "Until It Hurts: Americas Obsession With Youth Sports and How It Harms Our Kids" (Beacon Press, 2009), que poderia ser traduzido como: até machucar: a obsessão americana pelos esportes e como ela prejudica nossas crianças. "Em geral, há uma consciência crescente, a qual foi lentamente construída ao longo dos últimos cinco ou seis anos, de que quando as crianças se queixam sobre os sintomas que parecem benignos, pode ser mais do que se imagina", lembra Hyman.

Não está claro por que os ferimentos na cabeça relacionados ao basquete estão aumentando mais rapidamente entre as meninas do que entre os meninos. Pode ser que o estilo de jogo seja diferente. Ou pode ser que as meninas e seus pais procurem mais o atendimento médico para tratar as lesões.

White diz que sua filha, agora com 13 anos, se recuperou, mas que isso levou algum tempo. Após a lesão, ela se queixava de dores de cabeça e sensação de tontura durante as atividades.

"Mesmo depois que o médico a liberou para voltar a jogar, o treinador da escola e eu trabalhamos juntos e a observamos de perto. As crianças estão jogando mais duro do que nunca", afirma White.

Por TARA PARKER POPE
DO "THE NEW YORK TIMES

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

2º Circuito RS de Streetbal


O maior evento de basquete de rua de Caxias do Sul esta de volta, o 2º CIRCUITO RS DE STREETBALL, organizado pela Associação de Basketball de Caxias do Sul.
As etapas ocorrerão em seqüência nos dias 12 de outubro, 24 de outubro e 7 de novembro.
O objetivo do circuito é a confraternização daqueles que praticam basquete no estado e na cidade, além de divulgá-lo em praças, parques e ruas. É um formato de jogo simplificado do basquete convencional, pratica-se em apenas uma tabela a partida de 3x3 com regras adaptadas, até uma das equipes alcançar os 14 pontos ou acabar o tempo de 8 minutos. A dinâmica é mais intensa em decorrência destas modificações, por isso o 2º CIRCUITO RS DE STREETBALL garante emoções aos seus participantes e público presente.
As categorias de disputa são:
Infantil - para aquele com idade máxima de 15 anos completos em 2010.
Cadeirantes - para os praticantes de basquete em cadeiras de rodas
Livre - aberto para todas as idades e naipe.

A primeira etapa desta jornada será dia 12 de outubro em meio ao Dia da Criança nos Pavilhões da Festa da Uva. Trata-se de uma parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer de Caxias do Sul (SMEL). Assim a criançada poderá conhecer um pouco mais desta modalidade.
O circuito conta com o Financiamento do FUNDEL e apoio da Universidade de Caxias do Sul, Centro integrado dos Portadores de Deficiência e da Federação Gaúcha de Basquete

Para inscrições e maiores informações entre em contato pelo frankbasquete@hotmail.com ou também através do link www.abacs.blogspot.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aberto de Sorocaba e Interior

Opa, aqui de novo para atualizar, primeiro jogo infelizemnte perdemos para ACM por 68x63 num jogo muito disputado até o final.
Agora na segunda rodada vamos enfrentar o time de Aluminio as 14h no centro esportivo da Vila Gabriel.
Compareça!!!!!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Aberto de Sorocaba e Interior

What's uuuuuuuuuuuuup my niggas!!!!!
Basquete Montenegro em Sorocaba, nosso representante interestadual esta em amis um campeonato, o aberto de Sorocab e Interior. O campeonato começa neste sábado 11/9 e o primeiro jogo do Pitico é no domingo contra a ACM, no centro esportivo Dr. Pitico.
Compareça e vamos torcer por mais uma vitória do RS em SP.